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Estamos sob a égide de algo ruim. Um cocktail de conseqências nefastas, de efeitos secundários que destroem a alma, uma overdose de disparates sem antídotos. Uma sopa de dislates que intoxica, que gera náuseas. A voz concedida à farsa que nunca foi falsa - uma mala de verniz e um cão de uma fila defendido pela cólera, a coleira que nos esgana. Serão estes os efeitos secundários da sombra? A futilidade levada ao extremo de um desejo suicidário canino? O dente plantado debaixo da almofada que embala os pesadelos? Uma pobre coitada equivocada pela marca global e que deseja sorte, imensa sorte. A refutação in loco da própria demência? A defesa do último bastião da inocência? Chegamos em cima da hora, montados num burro, perto do fim que anda às voltas da nora sem acalentar esperança. Os sintomas já ocuparam as cadeiras de um auditório repleto de assentos e prejuízos. São notas avulso com escritos e números, para que alguém telefone para a emergência, para nos levarem daqui para fora. Para nos levarem estendidos pela catadupa de mocadas. Uma benção lixada que nos engasga. E a imunidade levou para longe a madrinha, a fada do lar que vasculhou anos a fio no lixo. Ruminamos, mas já não sabemos vomitar.
...socialista. Segundo a lista há uns dias criteriosamente apresentada pelo dr. Mário Soares, Strauss-Kahn também é um "dos bons", tal como coisa santa também era o exilado na Tunísia sr. Craxi. Talvez a straus-kahniana bondade se refira a isto, pois parece que apesar da idade, o homem tem um vigor invejável até para os números de grupo. Claro que ninguém teria nada de se meter na sua vida privada, se esta não envolvesse certo tipo de exotismos involuntários para as outras partes.
"Proxenetismo agravado, estupro colectivo, rede de prostituição" em festas de arromba? Ora, pensávamos que isso só acontecia aos devassos da direita como o sr. Berlusconi.
Yes he Khan!
Excomungados por fazer aborto a menina de 9 anos
O acerbispo de Olinda e Recife, Dom José Cardoso Sobrinho, excomungou, esta quarta-feira, a mãe, os médicos e outros envolvidos no aborto realizado por uma menina de 9 anos, grávida de gémeos. Segundo a polícia brasileira, a criança foi violada pelo padrasto, que terá confessado os abusos.
A menina foi para uma maternidade pública no Recife. Assim que foi internada, na terça-feira, começou a ser medicada de forma a interromper a gravidez. No final da manhã desta quarta-feira, abortou. "Se a gravidez continuasse, os danos seriam piores. A menina corria o risco de morte ou de ficar com sequelas definitivas e não poder voltar a engravidar”, argumentou o médico Olímpio Moraes.
A reacção do arcebispo foi imediata. Assim que soube que o aborto tinha sido consumado, Dom José Cardoso Sobrinho disse que “a Igreja Católica considera que houve um crime e um acto inaceitável para a doutrina". Assim, decidiu que "todas as pessoas que participaram do aborto, com exceção da criança, estão excomungadas da Igreja", afirmou.
“Para incorrer nessa penalidade eclesiástica, é preciso maioridade. A Igreja é muito benévola com os menores. Agora os adultos, quem aprovou, quem realizou esse aborto, incorreu na excomunhão”, afirmou Dom José Cardoso Sobrinho, que faz parte da ala mais conservadora da Igreja.
De acordo com o arcebispo “aos olhos da Igreja, o aborto foi um crime, pois a lei do Homem não está acima das leis de Deus”. A lei dos homens, nomeadamente a brasileira, tem duas indicações legais para o aborto ser legal: em caso de violação e de risco de vida. A menina estava incluída nos dois casos.
As entidades de defesa da mulher, criança e adolescente discordam da decisão do arcebispo. “Há organizações que não levam em consideração a vida desta menina num momento como este e fazem uma grande polémica em torno do caso que é aprovado por lei”, afirma a educadora do SOS Corpo, Carla Batista.
O teólogo e ex-professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC), João Batistiole, acha que a excomungação “é uma posição dura, difícil de entender", uma posição institucional. "Acho que a igreja perde um pouco da credibilidade perante os fieis”, acrescentou.
Fonte: Jornal de Notícias - 6 de Março de 2009