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A plasmada neste artigo de Vírgilio Castelo. Assim ao correr da pena, permitam-me citar uma pessoa de esquerda, Viriato Soromenho Marques, para relembrar que Otto von Bismarck, conservador e anti-socialista, "foi o pioneiro do Estado social moderno com as suas leis de 1883 (seguros de saúde), de 1884 (seguro de acidentes de trabalho) e de 1889 (seguro de velhice e invalidez)", e salientar ainda que as ideias de Bismarck foram consolidadas no plano elaborado por Lord Beveridge enquanto servia no governo de Churchill durante a II Guerra Mundial, plano esse que agradou tanto a conservadores como a trabalhistas e serviu de base à implementação do moderno Estado Social pelo governo trabalhista de Clement Attlee. Relembremos ainda que, entre nós, encontramos em Marcelo Caetano as raízes do Estado Social. E se isto é o suficiente para refutar a maioria do que foi plasmado no artigo de Virgílio Castelo, não posso também deixar de fazer notar que, embora o autor não o clarifique, parece referir-se apenas ao liberalismo quando fala de direita, esboçando um ataque ao primado do individualismo que falha redondamente se tentar alargá-lo às restantes correntes filosóficas e ideológicas que subjazem a partidos geralmente à direita do espectro político, nomeadamente o conservadorismo e a democracia cristã.
(imagem picada daqui)
Eu até já estava deitado mas levantei-me logo e tive que vir aqui escrever. Estava há poucos minutos a assistir ao programa de entretenimento da TVI "CQC" (Caia Quem Caia), e numa entrevista de rua em que pediam aos transeuntes na zona da Baixa/Chiado para se colocar no papel de Presidente da República e endereçar à nação a mensagem de fim de ano solicitaram a Virgílio Castelo que o fizesse, que prontamente acedeu declarando "Enquanto Presidente declaro a República morta", e pedindo que se fizesse um referendo à monarquia (o mais correcto será referendar é a República, creio). Um Bem Haja caro Virgílio Castelo!