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TVI: o canal do Panamá

por John Wolf, em 04.04.16

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O socialista João Cravinho deveria ter vergonha na cara. Quem protege? O modo como relativiza o escândalo The Panama Papers traz água no bico. Ao vivo e a cores na TVI tenta embrenhar o espectador mais incauto numa salada de condições técnicas, como se para afastar os holofotes de visados mais específicos. Traduzindo por miúdos, defende que a prática é comum e disseminada por esse mundo fora. Refere a legislação referente a offshores. Por outro lado, os jornalistas da praça deveriam aproveitar o élan para deixar de ser crianças, chamar nomes ao Correio da Manhã e passar ao ataque. Quero ver essa lista completa e não me contento com um Idalécio apenas. Venha de lá essa lavagem a jacto para pôr isto a limpo. Com consequências, claro está.

publicado às 20:14


15 comentários

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De Anónimo a 05.04.2016 às 00:17

Em qualquer país com uma democracia consolidada, o que se passou com o caso Banif - em que uma estação de TV controlada por um grupo de media espanhol difundiu uma notícia falsa que criou uma onda de pânico que deu a estocada final num banco, e assim levou à sua resolução e controlo pelo maior banco espanhol - seria investigada a fundo e teria consequências. 
Como se não bastasse, os contribuintes portugueses, só com o Banif vão gastar tanto (cerca de três mil milhões de euros) como o que está previsto investir na nossa Defesa Nacional nos próximos dez anos. A diferença é que com as Forças Armadas se o Estado se vir apertado vai sempre lá cortar, e por isso nunca se gasta o que está programado, para que não falte dinheiro para o Novo Banco, Banif, BPN, entre outros escândalos!
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De Anónimo a 05.04.2016 às 10:37

Se tivesse lido com atenção e entendesse na totalidade o projecto lei que o dito Cravinho apresentou em boa hora, não escreveria estas barbaridades. Protegido não é, nem nunca foi com certeza , inclusive pelos seus comparsas de partido. Diria que até foi discretamente afastado das lides partidárias, tal o desconforto causado com este projecto lei e as ideias associadas. O que disse ao vivo e a cores na TVI, só é novidade para quem viva desligado da realidade do mundo em que vivemos. Mas gente desligada é o que não falta neste pedaço de terra mal frequentado.
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De Anónimo a 05.04.2016 às 10:52

Totalmente de acordo.
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De John Wolf a 05.04.2016 às 10:53

Em primeiro lugar não me escondo atrás do estatuto de "anónimo" ( nem sequer assina o comentário com o seu nome) - será uma offshore de identidade? Em segundo lugar, não conheço o sucesso da iniciativa legislativa de Cravinho que não parece mais ser do que um artefacto para "inglês ver" (não sou britânico). Em terceiro lugar, na sua entrevista na TVI, deixou passar que nem todas as offshores são ilegais, e apenas quando "forçado" pelo jornalista afirmou que o terramoto seria inevitável, que cabeças haveriam de rolar. João Cravinho está há uma vida na política como campeão da anti-corrupção, mas não serviu de grande coisa.
Assinado,
John Wolf
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De carlos rodrigues a 05.04.2016 às 11:09

Julgo que não ouviu bem as declarações do João Cravinho; de contrário teria percebido que este se insurgiu contra as Diretivas Europeias que a própria Europa já entortou dando estatuto especial ao Luxemburgo e Áustria. E favorecendo empresas fantasma que sirvam para esconder património pessoal. Foi isto que ele disse.. Mas disse mais, disse que se o dinheiro é escondido em off shores é porque há alguma coisa que não é muito clara e, daí, pouco legal. Se isto é proteger interesses, então estou curioso para ouvir os que estão na lista...
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De Anónimo a 05.04.2016 às 12:04

Acredito que o problema não seja auditivo, mas sim cognitivo.
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De John Wolf a 05.04.2016 às 15:11

Lamento não poder ajudar. Mal sei ler e não posso recomendar um especialista...
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De John Wolf a 05.04.2016 às 14:38

Percebi as nuances todas de um discurso híbrido, sem ser peixe nem carne. Para guru da anti-corrupção deveria ter implicado "actores" nacionais de um modo hipotético e fazendo alusão a todo o espectro político, partidário ou ideológico. Mas não, o que diz não aquece nem arrefece, e, por essa razão, não acrescenta valor e protege eventuais prevaricadores "nativos". Enfim, o Cravinho é a pessoa certa para a luta anti-corrupção. Fica tudo na mesma.
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De Inda a 07.04.2016 às 21:58

João Cardona Gomes Cravinho é um preto angolano e traidor a Portugal. Apoiou o EFRodriguinhos para deixar de ser o filho de um dos mais gemiais colaboradores dos Parodiantes de Lisboa. Fisica e mentalmente era nojento e anos depois "cagava na justiça". Nesta nacinha é a segunda figura do estado (da nacinha). Estamos f...eitos
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De Simão a 05.04.2016 às 11:52

Só por curiosidade: o sr. chama-se mesmo John Wolf?


Assinado: Simão Amigo dos Lobos
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De John Wolf a 05.04.2016 às 12:38

Yes, Sir.
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De VascoB. a 05.04.2016 às 13:24

Tenho alguma pena que não tenha compreendido da melhor forma as palavras de Cravinho: o único político português que alguma vez tentou fazer alguma coisa contra a corrupção ( por isso foi convidado para comentar!).  E por isso mesmo ganhou, nessa altura, uma "guia de marcha" para fora de Portugal.


Cravinho questionou de forma sarcástica se estas situações tão vulgares serão agora anunciadas como "normais", uma vez que à luz da lei, muitas delas nem ilegais são. E porquê? Porque quem legisla é visado nestes casos. Convido-o a rever a intervenção neste contexto ;)


Mas o John Wolf não foi o único. O próprio jornalista não conseguiu dar seguimento à altura das palavras do convidado. Em especial quando falou da Áustria e Luxemburgo.


Mais estranho ainda é o Sapo ter hoje em destaque este post, mas lá está a net está repleta de equívocos.
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De John Wolf a 05.04.2016 às 14:39

O Sapo deu destaque porque um espectro alargado de leitores não teve dificuldades em entender o que escrevo.
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De VascoB. a 05.04.2016 às 18:14

Nisso estamos de acordo.... ;)


Diria mesmo que são uma grande maioria.
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De Nuno Castelo-Branco a 05.04.2016 às 15:59

44, Quarenta e Quatro.

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