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Em Moura encontrámos, na freguesia de S. João Baptista, a mais antiga mouraria da península ibérica: três ruas, de acentuado declive, com casas todas elas caiadas, todas elas com a mesma traça, e todas elas da mesma altura, ricamente floridas.
Ali perto, no cimo de uma colina, o castelo. Não admira, pois, que, nas imediações deste, várias equipas de arqueólogos tenham descoberto extenso campo de ruínas maioritariamente árabes, tendo no entanto reconhecido alguns vestígios romanos e ainda, posteriores no tempo, indícios de ocupação paleocristã, como o de uma igreja de Santiago.
Uma beleza, Moura; o Alentejo! E maiores os lamentos ao lembrarmos o trabalho - pleno de êxito esse trabalho! - de descaracterização do que já foi considerado o maior dos jardins de Portugal - o Minho. O Minho devastado pela infernal proliferação de casas " tipo maison ". Sem que possamos acometer o maior quinhão de culpa aos que nelas vivem. Os culpados maiores estão há muito identificados: os arquitectos camarários, e demais responsáveis, pois claro.
E com esta terra " que Deus nos deu "!...; pérolas a porcos!